Primeiro Capítulo: Indiscret Metamorphosis

sábado, 24 de maio de 2008

As estações mudam trimestralmente, assim como um clima pode mudar repentinamente ou até a mudança de cor da pele de um largato, tudo isso tem uma coisa em comum. A transformação. Assim como uma semente pode virar uma planta qualquer, um filhote de cachorro vira-lata pode se tornar o cão mais belo que já vimos em toda nossa vida, uma menina também pode tornar-se cópia de outra e causar uma tremenda confusão.

Tudo começa na Califórnia, um dia como outro qualquer. Amber cumpre com sua rotina de sempre, acordar, tomar banho, alimentar-se e assim vai até completar seus afazeres antes de ir à universidade. Como sempre, Amber se arruma bastante, usando e abusando de novos estilos toda semana, tornando-se um manequim de alguma loja, por exemplo. O objetivo que quer conquistar é o de ser a garota mais desejada e popular da universidade, mas estas tentativas corriqueiras não davam certas, por mais que pintasse seu cabelo em tons diferentes, usasse as roupas mais lindas do mundo, que possuísse a pele mais linda do mundo, e outras tentativas que poderiam ser fortes para esta classificação; nunca conseguia o que desejava.

Certo dia um colega seu a perguntou o porquê de tantas mudanças para se tornar aquilo que nunca iria ser e Amber respondeu: - Eu só quero ser linda, sacou? Não quero saber se os outros acham que não vou conseguir ser o que tanto sonho, que se foda, ou melhor, fiquem caladinhos porque ninguém sabe o que irá acontecer, e por isso não devem dar opiniões precipitadas, entendeu? Após falar isso Amber deu as costas ao garoto e este seguiu seu caminho ainda inconformado por tal obsessão da colega pela beleza e popularidade.

Horas depois da aula, Amber vai embora para casa irritadíssima por ouvir o dia inteiro comentários de todos que não gostavam de “seu estilo”.

Chegando em casa, joga tudo no chão e vai correndo pelas escadas em direção ao seu quarto, onde joga-se na cama e começa a pensar em que momento as pessoas iriam parar de criticá-la por tentar ser diferente, e em meio a isso derrama lágrimas e mais lágrimas por não saber o que fazer para conter esta situação que ocorre à meses, ou até anos.

Sua mãe chega em casa e grita pelo seu nome, e ao ouvir os ofegos de Amber, vai em direção ao quarto dela, onde a encontra chorando muitíssimo, e então aproxima-se da filha e pergunta o que houve. Ela tenta disfarçar ao ver que a mãe está preocupada, tira as lágrimas de seus olhos com o dedo indicador e passa uma pequena parte do lençol pelos lugares em que as lágrimas tinham percorrido, em seguida vira seu rosto para trás e olha para mãe como se nada tivesse ocorrido, mas não tinha como esconder a tristeza que estava dentro de Amber, era percebível ao olhar em seus olhos a dor que sentia de algo que a sua mãe não sabia. Então, perguntou novamente o que houve, Amber nega a hipótese de ter ocorrido algo, então sua mãe fala: - Amber, se lhe ocorreu algo, não tenha receio em me contar, confie em mim. Quem sabe se me contares o que houve eu possa te ajudar.

Amber abaixou a cabeça e pensou um pouco, depois de alguns minutinhos levanta a cabeça e olha nos olhos da mãe, suspira fundo e lhe conta o que passa, diz o quanto está irritada e deprimida por ouvir tantos comentários ao seu respeito na universidade, e tudo por causa de sua simples transformação semanal. Sua mãe diz que o que faz é algo meio estranho, que pode levar comentários mesmo, e também diz que deve ignorar tais comentários, pois se continuar assim pode sofrer de depressão aguda por causa de tolices que já devia ter se acostumado desde um bom tempo atrás. Então ela diz que não consegue conter a tristeza que lhe bate ao ouvir alguém dizer o quanto ela é uma pessoa sem personalidade, confusa ao decidir qual pessoa irá ser, e também a chamam de falsa, pois toda vez que encontra amigos “superiores” aos antigos, abandona-os, mas isso já era de se esperar, não? A Srª Gregory logo retruca, dizendo que pessoas que abandonam seus primeiros amigos só porque não são o que tanto desejam, devem ser consideradas como falsas. A filha logo aumenta o tom de voz ao dialogar com mãe, dizendo que ela só piora as coisas, que não fica do seu lado, apenas diz coisas para sentir-se pior ainda, e após dizer isso expulsa a mãe de seu quarto, a empurrando para fora e em seguida trancando a porta. Esta grita do lado de fora pedindo para entrar novamente, para poder conversar com a filha, mas é inútil, Amber não quer ouvir mais nada, então pega seu mp3 e coloca em volume máximo só para não escutar sua mãe.

Enquanto ouve as músicas, às vezes cantando-as, derrama algumas lágrimas e vai deslizando de costas pela porta até sentar-se ao chão, onde vê uma de suas pantufas e a arremessa ao alto, batendo na cadeira de seu computador, assim faz com que tal vire para sua direção, e quem estava sobre a cadeira era seu gato de estimação que repentinamente vem em direção de Amber rapidamente aparentando estar espantando, irritado ou outra coisa do gênero. Ao ver isso, desvia o rosto para o lado, fazendo com que o gato bata com a cara na porta, e enquanto ele se recupera da batida, ela levanta-se velozmente e dá passos rápidos para trás, observando então o que o gato irá fazer, ao ver que ele não dá sinal, ela se aproxima um pouco agachando um pouco à medida que se aproxima do gato; leva seu braço até ele, e quando menos espera o gato ataca vindo para cima de Amber, a arranhando toda. Ela dá alguns gritos chamando pela mãe, mas parece não estar mais em casa, ou então não ouvir, então ela tenta dar conta do recado sozinha, pegando o gato pelas suas patas da frente, ainda sendo arranhada pelas traseiras. Ela dá alguns passos para trás e encosta seu bumbum na beirada da janela que está bastante aberta, para não cair, Amber vira-se e logo tem a idéia de arremessar o bichinho alvoroçado pela janela, e não pensa duas vezes ao largá-lo por lá. O gato vai desce embolando pelo telhado e não demora muito pra cair no chão. Muito nervosa Amber vai até o banheiro de seu quarto, onde toma um banho, lavando cautelosamente as partes arranhas pelo bicho.

Enquanto isso, lá fora uma pequena multidão se volta ao gato que foi arremessado da janela do quarto de Amber; a dona da casa ao ver seu animal todo ensangüentado na frente de sua casa fica surpresa ao notar que o sangue do gato pingava do telhado que fica em frente a janela do quarto de sua filha, ela entra as pressas na casa e vai até o quarto da filha, onde vê tudo bagunçado e com sangue por cada canto. Amber sai de seu banho com uma toalha em volta ao seu corpo e cantarola um pouquinho, não dando importância a situação.

Sua mãe a olha enfurecida, e vai a sua direção, a encurralando na parede e perguntando o que está havendo, se ela está louca ou coisa parecida, e com tanta raiva, mas com tanta raiva a Srª Gregory começa a apertar o pescoço da filha, fazendo com que Amber respire com dificuldade e assim ela tenta tirar as mãos da mãe de seu pescoço, mas não consegue, sua mãe é muito mais forte e não tira nenhum segundo sequer as mãos do pescoço da filha, que é a vitima de todas as situações até agora. Amber ainda tenta tirar as mãos da mãe de seu pescoço, e de tanto mexer seu corpo a toalha acaba caindo e sua mãe vê todas as feridas em seu corpo, ainda não tirando as mãos de seu pescoço.

Um cara que passa pela rua e vê tantas pessoas parando pra olhar pra um gato morto, pergunta o porquê de tanto espanto ao ver mais um gato morto, e ao perguntar isso solta algumas risadas e alguma das pessoas ali presentes disse que o gato seria da dona da casa em frente à tal acidente, Jonas o cara que não via espanto ao ver um gato morto, entrou na casa da Srª Gregory para lhe dizer que todos estavam fazendo uma festa em homenagem ao seu gato que morreu, uma certa brincadeira só para estressar a coitada. Ele ouve alguns gritos vindos do 1° andar e sobe para ver o que é, ao ver uma mulher enforcando a outra que estava muito ferida, contem a Srª Gregory imediatamente ao pegar um vaso de flores na cabeceira do criado mudo de Amber e quebra-lo na cabeça da senhora. Em seguida pega a toalha de Amber no chão e envolta em seu corpo, dizendo que não viu nada que nunca tenha visto na vida. Amber meio envergonhada agradece a Jonas que socorreu ela a tempo. Este diz a ela que não fez nada de mais, mesmo fazendo algo de mais. Ela inclina o corpo para o lado e vê sua mãe sem sinais vitais e volta a olhar pro homem, e diz: - É. Você não fez não fez nada de mais mesmo. Se você me der alguns minutinhos, troco de roupa logo logo e podemos conversar um pouco se desejares. Jonas diz que esperaria por Amber ansiosamente, e então ela mostra um sorrisinho e vira-se para o guarda-roupa, onde procura por uma roupa qualquer, na medida em que abaixa o tronco pra procurar alguma roupa, deixa o bumbum à mostra. Jonas, nada idiota, fica olhando para o bumbum dela lateralmente, assoviando um pouco, batendo a ponta dos sapatos no chão e desviando um pouco o olhar pra não ser evidente o fato que estava olhando para a bunda dela. Amber percebe que Jonas olha para algum lugar, e percebe que este lugar seria sua bunda, então pega uma roupa qualquer e se tranca no banheiro, neste ela começa a cantarolar novamente enquanto veste as peças de roupa. Jonas vai à direção a Srª Gregory, e carrega seu corpo até a cama, onde a deixa acamada delicadamente, após isso, senta-se do lado direito da senhora, a observando e falando em tom baixo: - É senhora; teve que ser assim, senão o mundo iria perder mais uma deusa. HAHAHA! Ao ouvir um batido na porta, Jonas, desvia seu olhar para Amber que acaba de sair do banheiro como uma diva. O modelito que usava podia ser simples, mas em seu corpo ficara ótimo. Jonas “babava” por Amber, esta percebendo tudo perguntou:- E então, vamos comer algo? Jonas ainda estava admirado ao ver Amber, e falava pausadamente: - É, é. Vamos. Vamos sim.

Ela começou a soltar gargalhadas quando ouviu a maneira em que Jonas falou, e logo o puxou pelo braço, deixando a Srª Gregory de lado e descendo as escadas, levando-o até a cozinha, onde pede que Jonas se acomode em algum lugar da mesa enquanto procura por algo para comerem.

Ela vasculha pelos armários e encontra um saco de milho de pipoca, então ela tira uma panela do armário abaixo da pia, e coloca sobre o fogão. Amber coloca um pouco de óleo da panela, e depois coloca uma boa quantidade de milho, gira o botão do fogão que corresponde ao lugar onde colocou a panela, que é tampada mais tarde. Depois de alguns minutinhos, ela pega um pano e leva cada ponta de tal, até cada “orelha” da panela, esta é levantada e chocalhada. Em questão de minutos o milho já começa a estourar, tornando-se pipoca, então Amber faz o mesmo processo anterior, e espera todos os grãos de milho estourarem. Quando todos os grãos aparentam ter estourado, Amber desliga o botão do fogão e retira a panela do eletrodoméstico, levando-o até a mesa, onde nota que Jonas não está mais lá; isso é percebível, pois ele não falava nada por todo o momento em que ela estava ali, então ela sai da cozinha e leva um susto quando Jonas a pega por trás dizendo: - Buuh! Peguei-te garotinha. Ela vira-se para trás e não demora nada para dar algumas tapas nele; ele pergunta por que ela está fazendo aquilo e então responde:- Cara, eu saio pra te procurar, e você me pega por trás, meu, fiquei assustada. Ele pede desculpas e diz que não irá mais fazer aquilo, ela para quebrar aquele clima, pergunta se podem comer a pipoca agora e ele diz: - Pipoca? Amo pipoca, e vinda de você deve ser melhor ainda.

Amber ignora a cantada e vai até a cozinha onde pega a panela da pipoca e despeja tal numa vasilha, e coloca um pouco de sal e manteiga derretida nela, em seguida pega a vasilha e vai à direção ao sofá, onde liga a TV e coloca na CFMovies, que no momento passa um filme de suspense muito bacana. Jonas olha para Amber com uma cara de “Caramba, ela fingiu não estou aqui, e me deixou plantado; e agora? O que faço? Fico aqui, ou vou até lá tentar novamente?”. Ela olha pro lado e vê Jonas ali parado como uma estatua, e então o chama para vir assistir o filme junto a ela. Ele deixa de babaquice e vai assistir ao filme com Amber, senta-se bem juntinho a ela e pega um pouco de pipoca que está na vasilha sobre seu colo... Eles passam alguns minutos vendo o filme, e logo lhes bate uma sede, então Amber levanta-se e diz que irá pegar algo para beberem, então se dirige à cozinha onde...

1 comentários:

Anônimo disse...

Samyzinha....interessante teu texto mas acho que vc está convivendo mto com o Sid e ficando psicótica tambem...rs

Uma garota incompreendida e revoltada por isso....

um gato assassino arremessado pela janela por sua própria dona...

uma mãe igualmente assassina abatida por um estranho que invade sua casa...

e por fim uma filha que dá moral prum estranho que não só abateu sua mãe como ainda fica dando em cima dela depois de ter invadido sua casa.


Acho que vc andou usando alguma droga pesada amor
huahuauhahua :)

ass: choco reeves